"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Hoje dei por mim, com as duas mãos na redondeza do Guedes, a pensar em presentes... (já não falta tudo para começar a minha lista!). Enquanto isso, passava FireFly dos maravilhosos A Silent Film (que recentemente devorei na @ Aula Magna) e eis que se fez luz!
Lolla, meu anjo, o teu melhor presente foi aquele maravilhoso Piwiwi (pirilampo para quem não entenda linguagem de Orquídeas) apanhado só para ti, no meio da Serra (diga-se, matagal! LOL) que te levou á lagriminha de tão puro que foi!
Por isso, após já ter agradecido não sei quantas vezes, aqui fica o tema que me lembra essa coisa tão boa... *
"Não te sintas incomodado sempre que me (re) encontras
Não olhes para mim como se fosse detentora de um grande segredo teu.
Não te julgues em corda bamba só porque um dia poderia partilhar esse segredo fora de nós, Nem fiques crente de que poderias ter sido mais ou melhor connosco.
Quero dizer-te que te perdoo todas as confidencias que não me fizeste. Todas as coisas que poderias ter contado, mas que soube sem o dizeres.
Quero que saibas que o que foi nosso, a nós pertenceu e ficou lá, no seu canto, no seu lugar único e especial (esse, só nosso). Como pacto de cumplicidade guardado ao longo dos tempos...que de lá não se mexe. No passado fica. Do passado não se retira.
Lá porque sorrio e actuo como quem por nada se abala , não significa que seja estúpida (ou tenha palas nos olhinhos)... faço é grandes sacrificios! (...)
E porque tantas vezes perguntei "e se...?" E porque quantos de nós não o fazemos, numa ou noutra altura, com ou sem qualquer resposta? E porque, hoje (especialmente hoje) me perguntei vezes sem conta: E se... (tanta coisa) ... Porque muitas vezes o incerto é (de facto) o melhor caminho.
"Let's take a breath jump over the side. Let's Try"
What if there was no light Nothing wrong nothing right What if there was no time And no reason or rhyme What if you should decide That you don't want me there by your side That you don't want me there in your life
What if I got it wrong And no poem or song Could put right what I got wrong Or make you feel I belong What if you should decide That you don't want me there by your side That you don't want me there in your life
Oooh that's right Let's take a breath jump over the side Oooh let's try How can you know it when you don't even try Oooh that's right
Every step that you take Could be your biggest mistake It could bend or it could break That's the risk that you take What if you should decide That you don't want me there in your life That you don't want me there by your side
Today... is a special day. Taste like something similar to Happiness... Or not!
Meu querido Markélle (sim, lê como está escrito para dar outra ênfase!)
Antes de mais: Deves-me 139€!
Porquê???? Porque esta coisa de te parceirares (palavra bonita! Inventei agora) com esses tais de podcastes da ralé, que se encontram num tal de ai-tunes que por sua vez está directamente relacionado com essa coisa de ei-ple a que pertenece e, ainda assim, só os parasitas dos ai-pode é que conseguem ter acesso aos mesmos!
Que é que isto quer dizer?? Que lá tive de continuar o meu legado de ai-fosgasses após o anterior ter falecido de Imperial (uma bebida com poderes explosivos sobre coisas que não sabem nadar!) E isto porquê? Porque Crómódependente como sou, sofrendo de uma Crómópatologia crónia, grave e aguda, tinha de manter os meus cróminhos dentro da caixinha magica, a qualquer hora, em qualquer sitio para ingerir pequenas ou cavalares doses conforme a necessidade. E isto só é possível com o ai-pode! Ainda assim perdoo-te, pois paralelamente ao tesourinho de cromos, ainda consigo juntar uns videos e umas músicas giras ( o Noddy e assim...)
Estamos ás portas do Mundial e já não se fala noutra coisa senão nesse fenómeno chamado Vuvuzela - Vuvu pós amigos! Inferno nas nossas cabeças ou não (por favor, alguém que declare morte ás ditas cujas que os meus estimados tímpanos já não aguentam!!), descobri este manual de instruções (bilingue) da Vuvu que com todo o prazer (!) partilho...
(Palmeirim... vien issi que ninguém te faz mal! Muawawhahahah)
PORTUGAL
PS- Para já não quero discutir coisas da bola. O meu primo Rúben Amorim não me deixa fazer declarações!
Pela pessoa maravilhosa que sempre foste. Pela energia que a idade nunca te tirou. Pelo espírito alegre, enérgico, energético e único que só tu conseguias ter, com essa tua imagem, com esse teu rir, com esse teu loiro estonteante... Pelos Km de "calçadão" á beira-mar que Cascais agora chora de saudade... Pela força e exemplo de mulher que foste (e sempre serás) para tantos de nós...
Que Deus te guie. (Saudade...)
Beto
(Albertino João Santos Pereira)
1967 - 2010
Rezou-se ontem em Peniche a missa de 7º Dia de Corpo Presente em memória desse Ícon da Música Ligeira Portuguesa. Mais que um cantor ou artista, Beto (como todos o conheciamos) era um Ser Humano divino que tive o prazer de conhecer e com quem tive o previlégio de privar. Pelo exemplo que sempre deu na sua conduta humilde, nas palavras tão bem escolhidas que tão bem sabia aplicar (na altura sempre tão certa...) . Pelo coração imenso que o aproximava de todos e nunca o deixou iludir-se em estrelatos e elitismos... Pelo caminho que sempre soube seguir e segurar com garra dentro dos altos e baixos que a vida tem. Por tudo o que deixa para trás, inclusive a eternidade das suas músicas...
Que a música esteja sempre contigo, onde quer que vás.
" Um monólogo é uma longa fala ou discurso pronunciado por uma única pessoa ou enunciador. O nome é composto pelos radicais gregos monos (um) + logos (palavra ou ideia)"
"Não Fosses Tu Quem És e Não serias Tão especial"
* Para toda a acção existe uma reacção de força equivalente em sentido contrário *
Pensamento da Lolla
" O Mundo inteiro é ás Vezes Tão Pouco para Quem Não Está á Procura de Nada "
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
